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Obras na 2.ª Circular já começaram

resized_2 circularJá teve início a primeira fase das obras da 2.ª Circular, que se vai prolongar ao longo de três meses. Findo esse prazo, começa a segunda fase da empreitada.

Esta primeira fase abrange o troço entre a A1 e a Avenida de Berlim, na freguesia dos Olivais. Os trabalhos decorrem em período nocturno, entre as 22 horas e as 6h da manhã. A intervenção inicial tem um custo estimado de 750 mil euros.

Quando esta etapa estiver concluída, seguem-se obras entre o aeroporto e o nó da Buraca, numa extensão de cerca de dez quilómetros. Nesta segunda fase, o custo estimado ascende aos dez milhões de euros. Em causa está uma requalificação que inclui a renovação de todo o piso, a substituição da iluminação pública, a reparação do sistema de drenagem e a redução do número de entrecruzamentos, de acordo com a Câmara Municipal de Lisboa. A segunda fase deverá estender-se por oito meses.

Esta obra tem merecido críticas de várias entidades, particularmente pelo facto de se sobrepor a outras intervenções de monta que estão a ser levadas a cabo em simultâneo (como, por exemplo, a frente ribeirinha e o eixo central da cidade). Além dos partidos políticos da oposição na Assembleia Municipal de Lisboa, também o Automóvel Club de Portugal (ACP), a Ordem dos Engenheiros e a Federação das Associações de Moradores da Área Metropolitana de Lisboa manifestaram algum descontentamento pelo avanço da intervenção.

No seu site, o Município lembra que “Ao requalificar a 2ª Circular, a Câmara de Lisboa está a pensar na segurança dos seus munícipes e na segurança dos automobilistas, sem esquecer que uma cidade é feita de e para os cidadãos”.

Por seu turno, o vereador com o pelouro do Urbanismo, Manuel Salgado justificou à Lusa a sobreposição das datas das obras com a duração do “ciclo político”, argumentando que só agora foi possível iniciar as empreitadas: “Basta pensar o seguinte: o mandato são quatro anos. Entre decidir fazer, encomendar projectos, realizar projectos, rever projectos, lançar empreitadas de hasta pública gastam-se à vontade dois anos. E depois ficam dois anos, um ano e meio para executar as obras”. O vereador destacou ainda o papel da Polícia Municipal na fluidez do trânsito e afirmou que quando as obras terminarem “as pessoas vão gostar mais de viver nesta Lisboa”.

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