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Festival ao Largo de 10 a 25 de Julho

12.º Millennium Festival ao Largo: 10 a 25 de Julho de 2020

É no Palácio Nacional da Ajuda que a grande festa da música clássica e da dança – este ano também do teatro – acontece e, como sempre, com entrada gratuita. O Millennium Festival ao Largo está de volta e traz novidades!

Nesta 12.ª edição, a primeira da responsabilidade de Elisabete Matos, o Millennium Festival ao Largo apresenta uma programação musical centrada como habitualmente na Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) e no Coro do Teatro Nacional de São Carlos (Coro TNSC), que asseguram um total de seis concertos e uma programação especialmente eclética, direccionada a diferentes públicos: metais e percussão, orquestra de cordas, música de câmara, filme com música ao vivo e repertório coral.

Cabem, aliás, ao Coro do TNSC dois dos momentos mais marcantes do Millennium Festival ao Largo, não apenas do ponto de vista artístico, mas também simbólico, por se tratarem de homenagens aos heróis e às vítimas da Covid 19.

Os agrupamentos convidados são este ano a Camerata Atlântica, a Orquestra Invicta All Stars e Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras.

O São Luiz Teatro Municipal é coprodutor de um dos espectáculos, o filme-concerto Metropolis de Fritz Lang.

Destaque para a presença especial do Teatro Nacional D. Maria II, que apresenta no palco do Millennium Festival ao Largo a peça Sopro, de Tiago Rodrigues. A sempre aguardada participação da Companhia Nacional de Bailado (CNB) acontece em três espectáculos, cujo programa reúne excertos do ato I de Dom Quixote, de Eric Volodine e a estreia de duas encomendas a jovens coreógrafos.

O Millennium bcp, patrocinador principal do Millennium Festival ao Largo desde 2014, aprofunda a sua ligação ao Festival, ao contribuir para a estratégia de ampliar audiências e públicos, numa acção conjunta que será anunciada em breve. A edição de 2020 conta com a Direção-Geral do Património Cultural e com o Palácio Nacional da Ajuda como parceiros e com o apoio da Junta de Freguesia da Ajuda.

PROGRAMAÇÃO

A abrir o Millennium Festival ao Largo, no dia 10 de Julho, Pedro Neves conduzirá o grupo de Metais e Percussão da Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP), num programa festivo e exuberante, que convoca grandes compositores.

Na noite seguinte, a 11 de Julho, será um grupo de Cordas OSP e um octeto de violoncelos a apresentar-se sob liderança de Irene Lima (nas peças para 8 violoncelos) e de Pedro Meireles (nas obras para orquestra de cordas). Destaque para o soprano Susana Gaspar, que interpreta o n.º 5 das Bachianas Brasileiras de Villa-Lobos e as 6 Tonadillas en estilo antiguo de Granados.

No dia 12 de Julho, o Millennium Festival ao Largo acolhe o Teatro Nacional D. Maria II, que apresenta a peça Sopro, de Tiago Rodrigues, que tem sido abundamente elogiada, centrada em Cristina Vidal, ponto do D. Maria II há mais de 25 anos, uma profissão que aparece pela primeira vez sob os holofotes.

A 13 de Julho, o agrupamento de cordas Camerata Atlântica propõe-nos um programa de tangos e boleros, com o tenor Carlos Guilherme como solista, acompanhado por um casal de bailarinos. O violino e a direcção musical são de Ana Beatriz Manzanilla.

A 14 de Julho, o palco é cedido a mais um agrupamento convidado, a Orquestra Invicta All Stars, que apresenta, pela voz dos clarinetes, um programa que deambula entre o repertório erudito e os temas mais populares. A direção é de António Saiote.

No dia 15 de Julho, o Coro do Teatro Nacional de São Carlos (Coro TNSC), acompanhado pelos solistas Dora Rodrigues, Maria Luísa de Freitas, Carlos Cardoso e André Henriques, sob direção de João Paulo Santos, interpreta a Petite Messe Solenelle de Rossini.

17 de Julho é dedicado ao cinema, através da reposição do espectáculo estreado em Novembro último, integrado nas celebrações dos 125 anos do São Luiz Teatro Municipal. Filipe Raposo compôs uma partitura para acompanhar o filme Metropolis, de Fritz Lang e é essa obra que se pode ouvir nesse dia através da interpretação da Orquestra Sinfónica Portuguesa.

No dia 18 de Julho regressa o Coro TNSC, com direcção de Joana Carneiro, e com os solistas Alexandra Bernardo e Luís Rodrigues, num dos momentos altos do festival, que prestará tributo às vítimas mortais da pandemia que vivemos. O destaque vai para o Requiem de Fauré, num programa completado por obras de Mozart e Franck.

A 19 de Julho, última apresentação da OSP, novamente com a Joana Carneiro na regência, num programa para orquestra de câmara que reúne obras de Mozart, Dvořák e Tchaikovski.

A programação musical encerra-se no dia 20 de Julho, com a Orquestra de Câmara de Oeiras e Cascais, num programa com obras de Sibelius, Britten e Martin e que será dirigido por Nikolay Lalov. Os solistas são Filipa Portela e Lilia Donkova.

O Millennium Festival ao Largo termina, como habitualmente, com a presença da Companhia Nacional de Bailado (dias 23, 24 e 25 de Julho), com a apresentação de um programa que marca a estreia de duas criações, encomendas da CNB, com a reposição de excertos do I Ato de Dom Quixote .

Todos os espetáculos do Millennium Festival ao Largo são apresentado por Jorge Rodrigues.

O CONTEXTO COVID 19

Os tempos que vivemos ficarão inscritos na história do Millennium Festival ao Largo e, nesta 12ª edição, essa presença será evidente a vários níveis.

Desde logo, na localização. Excepcionalmente, o Millennium Festival ao Largo realiza-se no pátio do Palácio Nacional da Ajuda, de forma a poder corresponder às exigências das autoridades de saúde, não apenas em termos de distanciamento de público, mas também de artistas.

Relativamente ao público, ao longo de todo o Millennium Festival ao Largo, serão observadas as regras e boas práticas determinadas pelas autoridades competentes, nas suas mais variadas vertentes: acessos, permanência e saída, de modo a que todos possam desfrutar dos espetáculos que foram pensados para agradar a diferentes públicos, sem condicionantes ou reservas.

Nos dias 15 e 18 de Julho, em ambos os espetáculos do Coro TNSC, serão prestadas duas importantes homenagens. No dia 15, será homenageado o trabalho e a entrega dos profissionais que estiveram na primeira linha do combate à pandemia, desde a área da saúde à protecção civil e forças policiais, passando por todos os sectores, do público ao privado, que se mantiveram em funções para que a maioria de nós se pudesse confinar em segurança e sem carências.

Para dia 18, está preparado um momento simbólico de homenagem aos que partiram com esta doença e de conforto aos seus familiares.

 

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