A Câmara Municipal de Lisboa moderniza o sector da Higiene Urbana, num investimento que contempla contentores de lixo subterrâneos, contentores de grande capacidade e papeleiras maiores, viaturas novas, material de remoção de graffitis, entre outras novidades.
De acordo com o director do departamento de Higiene Urbana da Câmara de Lisboa, Vítor Vieira, trata-se de “uma nova forma de olhar” para o sector.
Ao todo, o Município vai adquirir 79 viaturas de remoção, um investimento que absorve metade dos 30 milhões afectos a esta operação de modernização da Higiene Urbana em Lisboa. Além desta fatia, a Câmara vai investir fortemente na colocação de 16 novos contentores enterrados com um sistema de monitorização que permite saber quando estão cheios.
Vítor Vieira fala numa “optimização do processo de recolha”, explicando que quando o contentor está a atingir o limite da sua capacidade, o sensor emite um alerta para os serviços, sendo enviada uma viatura para efectuar a recolha. O sistema de gestão inteligente vai custar 1,4 milhões de euros; os 16 novos contentores enterrados custam 6,2 milhões de euros; a colocação de sensores ultrapassa os 500 mil euros; por fim, a remoção de graffitis custará 4,2 milhões de euros ao longo de três anos.
A Câmara vai ainda proceder à instalação de contentores de grande capacidade em bairros municipais, num investimento que ronda 1,7 milhões de euros, e colocar 550 novas papeleiras de grandes dimensões no seu território, nas quais vai gastar 220 mil euros.
O director do departamento da Higiene Urbana refere a atenção dada às “características morfológicas e urbanas” dos bairros lisboetas, muito diferentes entre si. Deste modo, os sistemas de recolha de resíduos são adaptados para uma maior eficiência e conforto de moradores e comerciantes.
Estas medidas inserem-se no âmbito do Plano Municipal de Gestão de Resíduos 2015-2020. O objectivo é reduzir a produção de resíduos urbanos em 10% até 2020 e atingir uma taxa de reciclagem de 42% até ao mesmo ano.
