Cultura

“Estação Poema” de Marvila a Loures

Não é só uma estação Nem tão pouco um lema Não é só uma peça de teatro É um Poema.

“Estação Poema”, a co-produção entre o Teatro Contra-Senso e o Teatro Independente de Loures, é o espectáculo que reúne dois grupos de teatro amador na sua paixão pela poesia. Em palco, serão vividas palavras de autores portugueses, como Almeida Garrett, António Aleixo, Camilo Pessanha, Fernando Pessoa, José Luís Peixoto, Luís de Camões, Sebastião da Gama, entre outros. A estreia está marcada para o dia 13 de Outubro, no Auditório da Biblioteca de Marvila, onde ficará uma curta temporada. O espectáculo segue depois para Loures, para mais três apresentações.

O Teatro Contra-Senso é um grupo de teatro amador, com 26 anos de existência, sediado em Marvila, Lisboa. O Teatro Independente de Loures é um grupo de teatro amador que conta já com 55 anos. A vontade de trabalharem juntos nasceu da amizade e admiração mútua dos dois colectivos, que se desafiaram a encenar uma narrativa a partir de poemas seleccionados pelos próprios intérpretes. Assim, o palco será transformado numa estação de comboios, onde uns partem, outros chegam, e a poesia permanece.

PROGRAMA

LISBOA

Auditório da Biblioteca de Marvila

13 a 15 Outubro  6.ª feira e Sábado, 21h  Domingo, 17h30

LOURES

Cooperativa “A Sacavenense”

21 Outubro, 21h30

SFUP – Sociedade Filarmónica União Pinheirense

4 Novembro, 16h

Biblioteca José Saramago

5 Novembro, 16h

 

Estação Poema – Sinopse:

À partida e à chegada

De bagagem levada ou deixada

Um destino a todos espera no final da jornada.

Seja a recordar cartas de amor, a dar voz ao sonho ou a exaltar o triunfo das máquinas, esta viagem entre Loures e Marvila é a passagem obrigatória para Aleixo, Camões, Gama, Garrett, Pessanha, Pessoa e até ilustres desconhecidos que aprenderam a desabar com a poesia.

Uma estação de comboios e um modesto café compõem o cenário a esta co-produção do Teatro Contra-Senso e do TIL – Teatro Independente de Loures, numa interpretação original e, em alguns momentos, disruptiva, embalada por diálogos surpreendentes e monólogos arrebatadores.

“Estação Poema” é poesia entrelaçada nas tábuas de um palco pela voz e movimento de oito actores. É uma vénia à honestidade e à ternura das palavras e um aplauso aos desabafos de alguns dos maiores vultos do panorama poético nacional.

Não é só uma estação

Nem tão pouco um lema

Não é só uma peça de teatro

É um Poema.

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