Reportagem

Ensino à distância: Visitas virtuais ao Pavilhão do Conhecimento

As sombras podem ser coloridas? O bocejo é tão contagioso como uma bactéria? Há uma posição certa para fazermos cocó? O nosso corpo produz eletricidade e dá música? Tantas descobertas em tão poucos minutos!

Assim são as visitas guiadas virtuais ao Pavilhão do Conhecimento, que regressam em força com o início do ensino à distância.

Em tempos de confinamento as visitas de estudo a este centro de ciência estão naturalmente suspensas. “Se Maomé não vai à montanha, vai a montanha a Maomé”. Foi com este pensamento em mente que a equipa educativa do museu desenvolveu uma série de visitas guiadas virtuais, dirigidas às escolas, e também às famílias, que à distância de um clique poderão aprofundar conceitos nas áreas das ciências da natureza, biologia, física, matemática, geologia ou química.

“Em tempos de pandemia, com o museu temporariamente encerrado, tivemos de nos reinventar e fazer o caminho inverso. Se as turmas estão impossibilitadas de nos visitar, nós vamos até elas, entrando nas escolas, ou mesmo em casa, pela porta do digital. Preparámos visitas guiadas virtuais, que acompanham os currículos, desde o 1.º ciclo do básico até ao ensino secundário. Em todas elas os alunos têm a oportunidade de fazer perguntas, em tempo real, aos nossos monitores. O espírito curioso, que é o ADN do Pavilhão do Conhecimento, tem de continuar a ser transmitido ao público, mesmo à distância.”, explica Rosalia Vargas, Directora do Pavilhão do Conhecimento.

As várias exposições interactivas do museu são o ponto de partida de cada visita, com a duração aproximada de 45 minutos: 20-25 minutos para o vídeo e outros tantos para a sessão de perguntas e respostas. Qualquer que seja a visita escolhida, uma coisa é certa: o conhecimento é sem dúvida o nosso maior aliado.

” Porque é que os animais se escondem na Natureza?”, pergunta Diana, da equipa do Pavilhão do Conhecimento, junto a um dos módulos da exposição TCHARAN! Circo de Experiências.

“Na natureza não sobrevivem só os mais fortes, mas também os mais espertos. Algumas espécies, sabendo que são frágeis e que não sobreviveriam a um confronto com os predadores, desenvolveram estratégias para se camuflar, isto, é, esconder, em ambientes com as mesmas cores, formatos e padrões dos seus corpos”, responde Sandra, também da equipa do Pavilhão. De seguida, o investigador Eduardo Sampaio explica as técnicas que os animais usam para se esconder, especialmente o mestre da camuflagem: o polvo.

“Curiosos? Venham daí!”, diz Diana no início de cada visita guiada virtual ao Pavilhão. E ao verem a performance da Diana, da Sandra ou da Carla, os alunos pensarão, talvez, que são actrizes que estão do outro lado do ecrã. Na verdade, descobriram-se verdadeiros talentos da representação na gravação destas visitas. Só esperamos que os realizadores deste país estejam distraídos e não os “raptem” do Pavilhão…

Ver mais

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Close