Esta quinta-feira, dia 3 de Novembro, marcou o início da obra da construção da nova Feira Popular de Lisboa, assinalado pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
O acto simbólico decorreu junto ao Metropolitano da Pontinha, num ponto do recinto de 20 hectares onde vai surgir o novo parque de diversões dos lisboetas, na freguesia de Carnide.
“Começamos hoje, aqui, a devolver aos lisboetas a sua Feira Popular”, destacou Fernando Medina, apelando ao lado sentimental dos munícipes em relação a um equipamento que fazia as delícias de miúdos e graúdos. Para o edil, a Câmara Municipal de Lisboa encontra-se com esta obra a cumprir um dever, “a pagar uma dívida a todas as crianças, pais e avós que durante mais de uma década se viram privados da Feira Popular e das suas alegrias”.
Ressalvando que este será um parque verde, “um dos maiores parques urbanos da cidade”, Medina colocou a tónica na recuperação de um espaço degradado, e preferiu não se comprometer com prazos para a abertura do equipamento, afirmando apenas que em 2017 a Câmara vai tomar decisões sobre a gestão e operacionalidade do mesmo. Representantes da Associação Portuguesa de Empresas de Diversão (APED) aproveitaram a ocasião para oferecer ao presidente da Câmara um carrossel em miniatura, num momento descontraído da cerimónia que marcou o início dos trabalhos. Também o presidente do Município vizinho de Odivelas, Hugo Martins, marcou presença na cerimónia.
Recorde-se que a futura Feira Popular estará dividida em três grandes áreas: uma familiar, outra de restauração e outra de adrenalina. Será nesta última que estarão localizadas as atracções e os divertimentos mais ousados. O recinto será servido por duas entradas principais, terá três grandes clareiras e ainda um miradouro.
Os primeiros trabalhos serão de demolição e deverão decorrer durante cerca de um mês; segue-se a remoção dos escombros, a limpeza do terreno e só depois se passará à construção das acessibilidades e estacionamento, que antecedem a modelação dos terrenos e da zona verde.
