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Câmara de Lisboa entrega habitações a agentes da PSP

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, entregou ao ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, as chaves de 18 habitações municipais, destinadas ao alojamento de 40 elementos de Polícia de Segurança Pública (PSP). A cerimónia da assinatura do protocolo entre a Gebalis (empresa que gere a habitação municipal na cidade), a Câmara Municipal e os Serviços Sociais da PSP, decorreu no dia 10 de Maio nos Paços do Concelho e contou com a presença do director nacional da PSP, Magina da Silva, e do comandante metropolitano de Lisboa da PSP, Paulo Pereira.

“O nosso maior desafio hoje em Lisboa é a habitação. E é um desafio de tal maneira grande para a nossa cidade que não o conseguimos resolver apenas com uma medida, com uma ideia ou uma maneira de pensar”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa. “Nós temos de resolver este desafio todos juntos”, acrescentou.

Destacando que desde o início do mandato já foram atribuídas 1086 habitações municipais, num esforço significativo em que “os mais vulneráveis foram a prioridade”, Carlos Moedas sublinhou a importância de esse esforço abranger também “profissionais essenciais à vida da nossa cidade”, como os elementos da PSP.

“A cidade precisa de ter aqui consigo aqueles que dão a vida pelos outros e que hoje, infelizmente, já não conseguem pagar as rendas”, sustentou o presidente da Autarquia, dando nota de que a entrega destas 18 chaves é “o primeiro passo” de um trabalho que a Câmara Municipal de Lisboa pretende aprofundar.

Na ocasião, José Luís Carneiro enalteceu o esforço da Câmara Municipal de Lisboa afirmando que “este é um momento muito significativo para o Ministério da Administração Interna, em que se assume uma responsabilidade partilhada na dignificação das condições para o exercício da actividade profissional daqueles que exercem funções de soberania”.

Os fogos municipais agora cedidos, estabelece o protocolo, “destinam-se exclusivamente à residência temporária dos elementos policiais e funcionários civis da Polícia de Segurança Pública, no efetivo de funções.”

Carlos Moedas lembrou ainda que estes e outros profissionais, nomeadamente das áreas da saúde e do ensino, podem candidatar-se ao Subsídio Municipal ao Arrendamento Acessível, um programa que se traduz no pagamento pela autarquia de um terço do valor da renda mensal.

 

FOTO CML

 

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