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“Agora que não podemos estar juntos”

Pela primeira vez em 46 anos de Democracia, o Dia da Liberdade comemora-se na Assembleia da República, à porta fechada. O aparecimento de um vírus veio provar-nos que nada pode ser tido como certo e as portas da residência oficial do primeiro-ministro, que habitualmente nesta data estão abertas a todos, desta feita estarão fechadas.

A pensar nesta situação de excepção, o primeiro-ministro, António Costa, convidou os directores artísticos dos Teatros Nacionais de São Carlos (Elisabete Matos), de São João (Nuno Cardoso) e D. Maria II (Tiago Rodrigues), e a directora artística da Companhia Nacional de Bailado (Sofia Campos), a apresentarem uma proposta de celebração inovadora para plataformas online, para que os portugueses possam assistir em casa à comemoração da revolução de 25 de Abril de 1974.

Os quatro curadores responderam ao desafio com a obra «Agora Que Não Podemos Estar Juntos», criada especificamente para as comemorações do 25 de Abril de 2020, e evoca a memória e os testemunhos reais de resistentes e combatentes, mulheres e homens, que lutaram pela liberdade.

Esta obra, em grande parte gravada nos jardins da residência oficial do Primeiro-Ministro, será apresentada a 25 de Abril, às 15h30, nas diversas plataformas online do Governo (Portal do Governo, Twitter, Facebook, LiberdApp).

Nas mesmas plataformas poderemos também fazer uma visita virtual guiada por Bárbara Coutinho, diretora do Museu do Design e da Moda (MUDE) e curadora do Design em São Bento; e Isabel Carlos, curadora da Arte em São Bento, uma selecção de obras de artistas portugueses contemporâneos provenientes da Coleção Norlinda e José Lima.

As portas do palacete serão abertas, virtualmente, pelo primeiro-ministro, após a Mensagem alusiva ao 25 de Abril.

 

 

 

 

 

 

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