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“A Lisboa Que Teria Sido”

O Museu de Lisboa acolhe entre 27 de Janeiro e 25 de Junho a exposição “A Lisboa Que Teria Sido”, apresentando cerca de 200 peças de projectos que não chegaram a ser concretizados.

Estará patente no Palácio Pimenta (Pavilhão Preto) e a inauguração está marcada para as 18 horas do dia 26 de Janeiro. Ao todo, são cerca de 200 peças de projectos urbanísticos e arquitectónicos que não chegaram a ser concretizados, e portanto não fazem parte da Lisboa que conhecemos.

O Museu de Lisboa apresenta a Lisboa projectada por arquitetos, urbanistas e pensadores da cidade como Francisco de Holanda, Eugénio dos Santos, J. C. Nicolas Forestier, Ventura Terra, Cristino da Silva, Raul Lino, Cottinelli Telmo, Cassiano Branco, entre outros.

Eis a descrição feita pelo Museu: “À cidade cosmopolita do século XVI faltava, para alguns dos mais ilustres moradores e visitantes, monumentalidade arquitectónica. A reconstrução, depois do terramoto de 1755, dotou a Baixa de uma dimensão majestosa, mas a normalização da arquitectura pombalina foi então, e até muito recentemente, considerada soturna e sem grandeza. Tornar Lisboa mais monumental, grandiosa e palco das sucessivas novidades da arquitectura e do urbanismo foi o objectivo da maioria das propostas idealizadas a partir da segunda metade do século XIX. Nos arquivos da Câmara Municipal de Lisboa e do Museu de Lisboa há inúmeros projectos encomendados para a cidade que, por diferentes razões, não foram realizados, ou que não o foram em todas as suas componentes. Na sua diversidade e cronologia alargada, têm em comum o desejo de monumentalizar e modernizar a capital”.

“A Lisboa Que Teria Sido” exibe cerca de 200 desenhos, maquetas, fotografias e projectos de urbanismo e de arquitectura, desde o século XVI até à contemporaneidade, com maior incidência sobre o século XX.

De acordo com o Museu de Lisboa, a selecção de materiais gráficos e tridimensionais está focada no eixo central, da Praça do Comércio ao Parque Eduardo VII, o Martim Moniz, a frente ribeirinha, as portas da cidade e as pontes para a “outra banda”.

Além de um catálogo, a programação conta com um ciclo de conversas em torno da exposição.

Comissários: António Miranda (Museu de Lisboa) e Raquel Henriques da Silva (FCSH – Universidade Nova de Lisboa)

Exposição patente: 27 Janeiro a 25 Junho, de terça a domingo, das 10h às 18h (última entrada às 17h30)

Custo: 3€ inclui entrada em todos os espaços do Museu de Lisboa – Palácio Pimenta

(informação sobre descontos e entradas gratuitas disponível no site)

Morada: Museu de Lisboa – Palácio Pimenta, Campo Grande, 245, 1700-091, Lisboa

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