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Entregues os Prémios da Estoril Sol

Os Prémios da Estoril Sol 2018 foram entregues na passada quarta-feira, dia 28 de Novembro, a Vítor Aguiar e Silva, Ana Cristina Silva e Rui Lage.

Em cerimónia solene, o Auditório do Casino Estoril acolheu a entrega do Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural – a Vítor Aguiar e Silva, e dos Prémios Literários Fernando Namora e Agustina Bessa-Luís, instituídos pela Estoril Sol, e referentes a 2017, respectivamente, a Ana Cristina Silva e Rui Lage. A ministra da
Cultura, Graça Fonseca, presidiu ao evento.

No enquadramento das obras vencedoras, Guilherme d’Oliveira Martins, presidente do Júri, recordou que “A Noite Não É Eterna”, de Ana Cristina Silva, que venceu o Prémio Fernando Namora, “é uma belíssima composição narrativa com linguagem sóbria e cuidada, que valoriza em particular a narrativa de um drama pungente, num quadro sufocante e obsessivo”. Já sobre Rui Lage que foi distinguido com o Prémio Revelação Agustina Bessa Luís, realçou que a obra vencedora, “O Invisível”, “revela um notável fulgor imaginativo”, acrescentando, ainda, que o autor “revela um Fernando Pessoa inesperado, desassossegado na fronteira entre o visível e o invisível”.

Em relação ao Prémio Vasco Graça Moura, o presidente do Júri disse que Vítor Aguiar e Silva “é um exemplo de cidadania cultural que liga a dimensão didáctico-científica à pedagógica. É de destacar o percurso do premiado nos domínios da teoria literária, instrumento fundamental na formação de diversas gerações e da literatura portuguesa bem como na fixação e estudo da obra camoniana num brilhante exercício de intervenção pública.”

Na abertura da cerimónia, o Presidente da Estoril-Sol, Mário Assis Ferreira, referiu que “a aposta na Cultura, na Arte e no Espectáculo continua a ser um objectivo estruturante da Estoril Sol, um conceito original de que nos orgulhamos e que fez a diferença, comparativamente com aquilo que era a prática seguida pelos demais concessionários de casinos. Dos Prémios Literários à Galeria de Arte e às Artes Plásticas – ou à revista “Egoísta” e ao seu acervo de reputados colaboradores, distinguida com 84 dos mais prestigiados prémios nacionais e internacionais -, é impressiva a panóplia de iniciativas de natureza cultural a que a Estoril Sol se auto-determinou, como matriz do seu modelo conceptual”.

“É em períodos complexos como este que ainda vivemos – embora com sinais francamente animadores, designadamente no Turismo -, que precisamos de responder com energia, criatividade e determinação. Não me canso de repetir, desde há mais de duas décadas, que temos um compromisso com a Cultura e com as Artes. Escreveu um dia Fernando Pessoa que “a literatura, como toda a arte, é uma confissão de que a vida não basta”. Eu acrescentaria que se não basta para a vida, menos basta para um País. Pois que, sem Cultura, talvez um País sobreviva, mas não existe como Nação!”, concluiu Mário Assis Ferreira.

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