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Portugal contribui com 10 milhões para investigação

O Governo português e a Fundação Calouste Gulbenkian juntam-se à iniciativa da Comissão Europeia de criar uma plataforma de cooperação para angariar fundos de apoio a uma resposta global à Covid-19. A conferência “Resposta Global à Covid19 – Conferência de Doadores”, realizada no dia 4 de Maio na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, marca o início de uma maratona de angariação de fundos que une líderes e doadores nacionais em todos os estados da União Europeia. O objectivo é juntar “os melhores – e mais preparados – cérebros para encontrar vacinas, tratamentos e terapias”.

Com esta iniciativa, a Comissão Europeia tem como objectivo reunir esforços entre governos, empresários, fundações e cidadãos da União Europeia para recolher 7,5 mil milhões de euros.

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou durante a sessão que Portugal participará com uma verba de 10 milhões de euros para a investigação global da Covid-19.

“Em nome dos dez milhões de portugueses, vamos participar com dez milhões de euros no esforço europeu para a resposta global no combate à covid-19”, disse, durante a conferência onde participaram também Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia (por vídeo-conferência); Isabel Mota, presidente da Fundação Calouste Gulbenkian; Augusto Santos Silva, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros e os representantes das empresas e bancos apoiantes.

O valor da contribuição portuguesa será reunido entre Governo, bancos e empresários que se juntaram neste apelo e aos quais o primeiro-ministro fez questão de agradecer publicamente durante a conferência: Sociedade Francisco Manuel dos Santos, Jerónimo Martins, EDP, EPAL, Apifarma, Associação Nacional de Farmácias, Banco Santander, BPI, CGD, Fundação Calouste Gulbenkian, Millennium BCP, Novo Banco, Sonae, Galp, Imamat Ismaili, Fundação Champalimaud, CUF, Luz Saúde, Multicare e UnitedHealthcare.

António Costa referiu ainda que “além de uma significativa contribuição financeira, juntando o sector público e o privado, os centros nacionais de investigação e desenvolvimento e a indústria farmacêutica estão preparados para integrar parcerias internacionais nas três áreas cobertas pela iniciativa”.

O primeiro-ministro terminou a sua intervenção destacando e agradecendo o esforço de todos os portugueses, dos profissionais de saúde e também dos que participaram financeiramente, não apenas pelo seu contributo monetário mas também pelo esforço na mobilização dos participantes e apelou à união de todos sublinhando que “só juntos venceremos este desafio”.

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