O Ministério da Saúde criou um grupo de trabalho para repensar os serviços de urgência na cidade de Lisboa.
O objectivo é “avaliar os constrangimentos existentes” e encontrar “soluções para as disfunções identificadas”, segundo o gabinete do ministro Adalberto Campos Fernandes.
Esta será a tarefa primordial do Grupo Coordenador da Urgência Médica de Lisboa (UML) tendo em vista melhorar o serviço prestado pelos hospitais da Grande Lisboa. Prevê-se que as primeiras medidas possam começar a ser implementadas a partir de Fevereiro.
Neste grupo estarão reunidos os directores clínicos dos cinco maiores centros hospitalares da Área Metropolitana de Lisboa, bem como a ARSLVT – Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e o Coordenador Nacional para a Reforma do Serviço Nacional de Saúde.
O modelo de organização actualmente vigente tem vindo a ser posto em causa, resultado das recentes notícias sobre a alegada falta de médicos especialistas nas urgências durante o período nocturno/fins-de-semana. Recorde-se que faleceu a semana passada um doente no Hospital de São José devido a este problema, tendo vindo a público que nos últimos dois anos terão ocorrido mais situações da mesma natureza. Entre os casos referidos com maior frequência está a neurocirurgia.
