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Diário de Bordo 3 – Equipa Vera Barclay

resized_escuteiros beato açores9 resized_escuteiros beato açores10 resized_escuteiros beato açores11 resized_escuteiros beato açores12Prosseguimos a aventura com a Equipa Vera Barclay, do Agrupamento de Escuteiros 760 do Beato, que estará até ao dia 7 de Setembro no arquipélago dos Açores.

1 de Setembro

“Próxima Etapa: Pico

O dia começou com os preparativos para a viagem para a ilha do Pico, que por motivos meteorológicos foi antecipada. Assim sendo fizemos as nossas malas, apenas com o necessário para a nossa estadia, preparamos, também, a nossa alimentação que foram uns hambúrgueres confeccionados por nós, desde a carne picada ao hambúrguer frito no pão, que levámos para a viagem. Na chegada ao cais, enquanto almoçávamos, agradecemos, mais uma vez a disponibilidade do Chefe Patrício e desejamos um bom Regresso a Lisboa à chefe Alina.

A deslocação para o Pico estava prevista para amanhã mas devido ao furacão Gaston que irá atingir as ilhas dos Açores em forma de tempestade tropical antecipámos a viagem.

Hoje, de manhã, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu um alerta laranja a partir das 9h da manhã de sexta-feira, devido ao mau tempo. Este furacão pode atingir 130km/h, com ondas até aos oito metros de altura e chuvas muito fortes nas ilhas do grupo ocidental. Já no nas ilhas do grupo central haverá ventos de 100 km/h. Contudo isso não nos desanimou.

Iniciámos a nossa viagem, rumo ao nosso próximo cenário, a ilha do Pico. Nesta viagem de barco, fizemos diversas escalas, a primeira foi na Vila da Praia, ilha Graciosa. Esta vila piscatória, parecia ter apenas cinco ou seis ruas, mas contudo detinha um encanto modesto.

Enquanto nos dirigíamos para a segunda escala (Velas, S. Jorge), navegámos pelo grupo central dos Açores, a beleza das paisagens é indescritível.

Na paragem da segunda escala, feita já de noite, deslumbrámo-nos com a beleza nocturna da vila de Velas. Ao fim de meia hora partimos para o nosso destino final, a ilha do Pico.

Descoberta em 1439, a ilha do Pico, conta actualmente com cerca de 14 000 habitantes e com 447 km2, sendo a maior ilha do arquipélago a seguir a S. Miguel. A ilha do Pico, que ganhou o nome devido à sua montanha (a mais alta de Portugal, com 2350 m) foi outrora chamada de ‘Ilha dos Pombos’. Esta ilha está juridicamente dividida em três concelhos as Lajes, Madalena e S. Roque. No final do séc. XVIII, deu-se um dinamismo económico que orientou as políticas para novas indústrias: a caça ao Cachalote (que se tornou uma importante fonte de riqueza até ao séc. XX) e a produção de vinho que ainda hoje perdura, e se tornou em 2004 património da humanidade.

As Lajes do Pico (concelho onde estamos hospedados) foram o primeiro lugar da ilha a ser povoado e um importante centro da indústria baleeira. Conta também com diversas majestosas igrejas antigas e moinhos de vento vermelhos, já para não falar dos morricões, muros de pedra que formam currais de vinhas”.

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