Um coro de protestos fez-se sentir em relação ao estado de degradação dos espaços verdes nos Olivais. A autarquia local tomou medidas para resolver a “situação de emergência”.
É a própria presidente Rute Lima quem aplica a expressão referida: “A situação de emergência em que se encontram os espaços verdes dos Olivais deve-se a um conjunto de factores que se prendem fundamentalmente com dificuldades burocráticas e administrativas e com as condições climatéricas que se verificaram em simultâneo”.
De acordo com a autarca, a empresa que ganhou o concurso público da manutenção dos espaços verdes olivalenses faltou no cumprimento dos compromissos assumidos, desrespeitou as orientações da autarquia e entrou até em incumprimento salarial para com os seus funcionários. A Junta de Freguesia viu-se, assim, a braços com uma situação em que não podia dispensar os serviços da empresa nem contratar outra em sua substituição.
Certo é que os olivalenses fizeram notar o seu descontentamento com o crescimento desmesurado dos prados e relvados um pouco por toda a freguesia, dando conta disso mesmo nas redes sociais e no contacto com os serviços e com a presidente. Além da degradação da paisagem visual, o crescimento descontrolado das áreas verdes privou os fregueses do seu usufruto.
“A JFO tem feito tudo aquilo que está ao seu alcance”, refere Rute Lima ao Expresso do Oriente. “Assim que tivemos possibilidades legais, colocámo-nos em campo para atacar os problemas que afectam os prados e os relvados dos Olivais. Contratámos uma nova empresa para trabalhar de empreitada e encetámos o processo de contratação dos nossos próprios recursos humanos para a manutenção das áreas verdes. Neste momento já se podem ver resultados e as coisas vão regressando à normalidade”, completa a presidente, que chamou a si o pelouro dos Espaços Verdes.
Além do descrito, a Junta de Freguesia procedeu à implementação de sistemas de rega automatizados em vários pontos do território.
