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Intervenção na 2.ª Circular em consulta pública

resized_2a circularA Câmara Municipal de Lisboa colocou em consulta pública o projecto de intervenção da 2.ª Circular.

O objectivo da Câmara é resolver alguns dos problemas identificados numa das mais movimentadas estradas da capital. Plantação de árvores e novos acessos são algumas das ideias.

Fernando Medina identificou perante a Assembleia Municipal de Lisboa aquilo que considera serem os “pontos negros” da Segunda Circular e manifestou a intenção de conferir um carácter mais urbano à via. Entre os principais objectivos estão a melhoria dos acessos e o desvio de uma parte do trânsito para a CRIL. Anunciada foi também a renovação completa do separador central, que vai ser arborizado, a substituição da iluminação e a criação de novas entradas e saídas, nomeadamente para a Calçada de Carriche.

O projeto está disponível para consulta no seguinte link e as sugestões podem ser enviadas até 15 de Janeiro. Para tal, os munícipes devem utilizar o impresso próprio (disponível aqui) que deve ser dirigido ao Presidente da Câmara Municipal de Lisboa para o Edifício Central do Município (Campo Grande, n.º 25, 1.º, Bloco F, 1749-099 Lisboa), ou para o o email dmpo@cm-lisboa.pt.

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One Comment

  1. Nao entendo, de todo, a logica desta intervençao.
    Um dos pressupostos centrais é de ela irá conduzir a menor trafego na 2ª circular, devido à redução da largura das faixas de rodagem e da velocidade maxima de circulação. Está previsto que esse trafego seja “transferido” para CRIL/EixoNS (ambos já completamente congestionados nas horas de ponta) e, pasme-se, para vias internas à cidade (ou seja, congestionando ainda mais o centro da cidade, essas sim vias que ja hoje sao verdadeiramente urbanas).
    Está patente que a limitação do acesso à 2ª circular, atraves da redução da sua capacidade de escoamento, vai inevitavelmente aumentar as filas e engarrafamentos e tornar a vida num pesadelo ainda maior para quem vive, trabalha e necessita de se deslocar em Lisboa.
    Acresce o ridículo da ideia de estreitar as faixas de rodagem numa via em que é substancial o trafego de pesados de grandes dimensoes, com todos os riscos dai decorrentes para a seguranca da circulação, sem outra contrapartida que nao seja a colocação de um separador central decorativo de 3,5m, cuja utilidade nao se vislumbra.
    E,para cúmulo, para conseguir esse resultado, vão gastar o dinheiro dos nossos impostos.

    Sou a favor de alterações, na segunda circular como em outras vias, que melhorem a segurança rodoviaria. Mas isso nao pode ser à custa da sua capacidade de escoamento nem da redução da fluidez do trafego.
    A cidade nao é um museu, e nao basta que ela seja “agradável à vista”, é necessário que satisfaca com eficácia crescente as necessidades, incluindo as de deslocação, de quem la habita e/ou trabalha.
    A solução nao passa pois, por reduzir o capacidade de escoamento da 2 circular mas antes por proceder ao seu “enterro” em algumas porçoes da sua extensao, para assegurar a ligação fluida à superficie entre os seus dois lados (foi essa a solução adoptada no “Boulevard Périphérique” de Paris, por exemplo)
    Aqui fica o apelo à CML para que reconsidere este plano antes de comprometer um valor muito avultado, pago com os nossos impostos, num projecto que nao deixará de se revelar um erro de consequencias graves e duradoras no tempo.

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