Capela na Quinta do Lavrado recebe bênção pelo Cardeal Patriarca

O Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, esteve na Penha de França para celebrar missa e abençoar a Capela João Paulo II, no Bairro da Quinta do Lavrado!

O domingo começou bem cedo, com missa celebrada pelas 10 horas da manhã na Paróquia de São João Evangelista. A presidir à missa estava o Cardeal Patriarca D. Manuel Clemente, cuja presença os fiéis muito acarinharam.

Para o período da tarde estava reservado um acto simbólico um pouco mais distante da Igreja da Rua Barão de Sabrosa: a bênção da cruz exterior da Capela João Paulo II, em pleno Bairro da Quinta do Lavrado. Ambas as celebrações contaram com a presença da Junta de Freguesia da Penha de França, através da presidente Sofia Oliveira Dias e da vogal Capitolina Marques, bem como da presidente da Assembleia de Freguesia, Luísa Vicente Mendes.

Trata-se de um espaço inaugurado por D. José Policarpo em 2012 e colocado ao cuidado das Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria.

A irmã Maria Lino explica ao EXPRESSO do Oriente a relevância do gesto: “É de uma grande importância porque assinalamos a parte frontal da capela com uma cruz, um sinal visível de que aqui é um templo onde se pode vir rezar e encontrar com Deus. Aliás, podemos encontrar-nos com Deus em todos os lugares, mas aqui temos um lugar propício para a oração e a contemplação”.

Esta irmã fala-nos de “uma caminhada já longa” desde 2012, com “uma comunidade bem pequenina aqui do bairro”: “cerca de 15/20 pessoas deste bairro grande costumam estar connosco. Esperamos que depois do dia de hoje mais pessoas venham ter connosco aqui à capela, é essa a nossa esperança!”, afirma com um sorriso.

Já o vereador com o pelouro dos Direitos Sociais da Câmara de Lisboa, João Afonso descreve a presença de uma capela no bairro municipal como “natural”: “A capela é um espaço de comunidade, é um espaço de pertença de um grupo de pessoas, neste caso que professam a fé católica apostólica romana e que têm um conjunto de valores importantes para a nossa comunidade no seu todo. É um lugar de pertença, torna todos os sítios mais a terra de cada um”. E completa: “É da maior importância existirem espaços como as igrejas, as capelas ou outros locais de culto. Do ponto de vista do Município esperemos que seja um espaço aberto a todos aqueles que o queiram partilhar e dar o seu contributo para o bem comum”.