O Museu Nacional do Azulejo inaugura esta terça-feira, dia 2 de Outubro, a exposição “Memórias de uma Oficina Esquecida. Uma intervenção arqueológica no Largo das Olarias”.
A inauguração desta exposição de espólio arqueológico, a primeira realizada pelo Museu Nacional do Azulejo (MNAz), acontece pelas 18h30, ficando a exposição patente ao público até 27 de Janeiro de 2019.
A mostra é composta pelos materiais recolhidos no que outrora constituíram, no final do século XVI e início do século XVII, os restos de um importante contexto de produção cerâmica que integrava quatro fornos.
Conforme esclarece o MNAz, no interior destes fornos surgiu um grande número de materiais resultantes de um acidente com uma fornada, constituindo um dos mais importantes achados recentes para a compreensão dos procedimentos associados à manufactura de peças de barro e faiança, para este período. “Para lá de toda a informação histórica que daqui resulta, estamos perante objectos que, apesar de destruídos e de resultarem de um infortúnio, são capazes de nos cativar com uma beleza que somente se pode encontrar na imperfeição”, acrescenta o Museu.
Esta exposição integra-se nas actividades do Mês do Azulejo, uma iniciativa conjunta do MNAz, do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e do ARTIS – Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras de Lisboa, que promove uma série de acções de reflexão acerca da tradição do Azulejo em Portugal.
Exposição patente de 3 de Outubro a 27 de Janeiro de 2019
Horário: terça a domingo, das 10h às 18h
