Hospital Oriental previsto no Plano Pormenor

O Hospital Oriental, que vai juntar cinco unidades hospitalares, a Terceira Travessia do Tejo e a criação de um espaço verde entre Bela Vista e Monsanto são as principais linhas do Plano de Pormenor do Parque Hospitalar Oriental apresentado pela Câmara Municipal de Lisboa.

Na sessão pública de apresentação do Plano de Pormenor, que decorreu na Escola Secundária D. Dinis, na Freguesia de Marvila, Eduardo Campelo, chefe da Divisão de Planeamento Territorial da Câmara de Lisboa revelou que o Hospital do Oriente será uma realidade, “só não sabemos é quando”.
Esta nova unidade hospitalar, que congregará os cinco hospitais que compõem o Centro Hospitalar de Lisboa Central (Estefânia, Santa Marta, São José, Capuchos e Desterro) mais o Curry Cabral e a Maternidade Alfredo da Costa, irá ter instalações para receber também o Instituto de Ciências Médicas da Universidade Nova.
O Hospital Oriental terá uma capacidade para 800 camas e para receber cerca de 20 mil utentes diários, funcionários e mais mil alunos. Tendo em conta as actuais despesas com rendas e manutenção dos cinco hospitais existentes, esta unidade poderá resultar numa poupança de 72 milhões de euros para o Estado, em 30 anos.
O Plano Pormenor prevê ainda a garantia de um contínuo verde de ligação entre o Parque da Bela Vista e o Parque Florestal de Monsanto” que “contemple a criação de uma rede de mobilidade suave – peões e bicicletas”. Estando prevista a ampliação do Parque da Bela Vista para sul da linha de caminho de ferro existente, na área do Vale da Azinhaga da Fonte do Louro (Casal Vistoso/Olaias)”.
Em 2008, os termos de referência para este plano incluíam a possibilidade de receber as instalações do Instituto Português de Oncologia (IPO) em terrenos do Parque da Bela Vista, no entanto, como a tutela decidiu manter o IPO no mesmo local a autarquia teve que reformular o documento.

Actualizada às 17h00