Baile de Carnaval na Quinta do Lavrado, Penha de França

O Espaço Nova Atitude, bem no coração do Bairro da Quinta do Lavrado, da freguesia da Penha de França, assinalou o Carnaval com uma festa cheia de animação.

Logo à entrada, uma fila de crianças aguardava pacientemente a sua vez para as pinturas faciais, sem dúvida a atracção principal da festa. Se bem que a expressão “fila” não faz jus ao “amontoado” que se juntou para ver, o mais de perto possível, como iam ficando os rostos dos que eram pintados em primeiro lugar.

Com muita música à mistura e num espaço decorado a rigor, as bruxas perseguiam os zorros, e as gatas fugiam dos cowboys.

Núria Oliveira, de 15 anos, era uma destas gatas. Confessa que adora o Carnaval e que se mascara todos os anos. Já se queria ir embora. Da festa ou só para fugir às perguntas? Responde imediatamente: “…só das perguntas, vou ficar na festa até ao fim!”.

Pronto, voltamo-nos então para Lara Amaral, que festejava o seu décimo Carnaval. Não é surpresa constatar que também adora o Carnaval. Acaba de ver o resultado final da sua pintura facial e está muito contente: “ficou muito gira!”, a condizer com o seu vestido e chapéu de bruxa…

Espaço ao serviço da comunidade

Capitolina Marques, vogal da Acção Social da Junta de Freguesia da Penha de França, não tem dúvidas acerca da importância destes eventos para a comunidade: “o espaço social que acolhe esta festa faz toda a diferença, tanto para as crianças como para os idosos”. Está aberto a toda a comunidade, mas acaba por “servir particularmente o bairro da Quinta do Lavrado”.

A vogal manifesta-se muito satisfeita com o evento, que não foi o primeiro nem será com certeza o último:  “assinalamos algumas datas importantes neste espaço, como o Natal, o Dia dos Namorados, o Dia da Mulher”…  Há sempre “um lanchinho” e a festa é garantida.

Claro que o Carnaval tem um potencial de diversão acrescido, sobretudo para os mais novos: “as crianças adoram mascarar-se e até fazer as próprias máscaras, o que é uma mais-valia para a sua educação e ocupação dos tempos livres”, aponta Capitolina Marques com orgulho.