Envolvidos numa iniciativa organizada pela Fundação Oceano Azul e pelo Oceanário de Lisboa, um conjunto de mais 3600 jovens voluntários conseguiu recolher 16,5 toneladas de lixo ao longo de um mês, nas praias de todo o país.
O objectivo era recolher lixo marinho e foi mesmo isso que os jovens voluntários do Corpo Nacional de Escutas (CNE) e da Associação de Guias de Portugal (AGP) fizeram. E de que maneira! 16,5 toneladas de lixo deixou de estar em meio natural e foi encaminhado para tratamento, graças a este desafio da Fundação Oceano Azul e do Oceanário de Lisboa, que mobilizou mais de 3650 participantes de 100 agrupamentos e companhias diferentes, em 105 acções por todo o país.
Conforme assinala o Oceanário, as acções de limpeza de lixo marinho decorreram durante o mês de Novembro, no âmbito da comemoração do “Mês do Mar”, abrangendo 108 km de costa e zonas ribeirinhas de 17 distritos do país, e ainda dos arquipélagos da Madeira e dos Açores.
Entre os objectos mais presentes na costa e zonas ribeirinhas, contam-se beatas de cigarro, garrafas de plástico e cotonetes, mas também pneus, cartuxos de caça e cápsulas de café. Algumas das curiosidades – sem retirar a gravidade do caso e a tristeza que suscita – são a de uma garrafa de plástico e de um copo de iogurte com validades de 1997 e de 1998, respectivamente.
Os jovens escuteiros e escoteiros, de várias idades, ofereceram o seu tempo e os seus braços; a Fundação Oceano Azul e o Oceanário de Lisboa ofereceram materiais como luvas reutilizáveis, balanças e sacos. Durante as acções de limpeza, os educadores marinhos do Oceanário realizaram o programa “Plasticologia Marinha” com o objectivo de sensibilizar os participantes para o tema do lixo marinho.
