Sociedade

Diz “Não” à violência no namoro

A Junta de Freguesia dos Olivais promoveu um conjunto de conferências nas escolas da freguesia para conversar sobre a violência no namoro.

Além da perspectiva profissional oferecida pela psicóloga da autarquia local, as quatro conferências contaram com a participação da própria presidente, Rute Lima, e de um convidado especial: José Gabriel Quaresma visitou a Escola Fernando Pessoa e a Escola António Damásio; Inês Carranca visitou a Escola Eça de Queiroz e a Escola das Piscinas.

Os jovens participaram activamente no debate e foram alertados para os vários tipos de violência: verbal, psicológica, relacional, física e sexual. Seja qual for o tipo, violência é sempre negativa e basta que a relação se possa enquadrar num desses tipos para existir um namoro violento. O importante – para qualquer jovem ou para qualquer pessoa – é saber o que não é saudável numa relação, aprender a dizer “não!” e saber terminar a relação de forma adequada.

“Nas nossas atitudes perante os outros temos de evitar o que não gostaríamos que nos fizessem a nós”, disse Rute Lima à plateia logo na primeira sessão. “Num namoro, os namorados e as namoradas não nos pertencem, não são nossa propriedade. Amar muito não é desculpa para nenhum tipo de comportamento violento!”.

Ao EXPRESSO do Oriente, Rute Lima explica que o objectivo das conferências promovidas pela sua autarquia foi o de alertar os adolescentes para a problemática da violência nas relações amorosas: “Estamos a falar de jovens adolescentes que, no gerir dos seus afectos, da relação física, da relação sexual, ainda não atingiram a maturidade adulta e não estão despertos para o problema”. A autarca chama ainda a atenção para determinadas atitudes e comportamentos que podem não ser tidos como fenómenos de violência, mas que são um sinal de que o namoro não é saudável: “Não podes falar com A ou B, não podes vestir essa saia ou usar esse decote. Infelizmente, esta prática não é incomum, embora seja desvalorizada por todos: pais, professores e por eles próprios”.

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