Sociedade

Associação Portuguesa de Poetas faz 32 anos

Como não podia deixar de ser, a poesia foi rainha e senhora na comemoração do 32.º aniversário da Associação Portuguesa de Poetas.

A Associação Portuguesa de Poetas (APP) é uma colectividade fundada em 1985 que conta hoje com cerca de 350 associados em Portugal, nos países de língua oficial portuguesa e em outros países com comunidades portuguesas como a França, a Alemanha, o Luxemburgo ou o Canadá.

Muitos não saberão, mas a sede da APP situa-se na Rua Américo de Jesus Fernandes, na freguesia dos Olivais.

Foi neste pequeno espaço – pequeno para as dezenas de pessoas que compareceram – que assistimos à comemoração do aniversário da APP, um evento que fez convergir várias expressões culturais e artísticas: a tarde incluiu poesia, música e pintura! (esta última pela mão do associado José Dominguez, pintor lisboeta)

Os associados com mais anos de filiação foram presenteados com uma lembrança, que podia ser de 15 ou de 25 anos. Visivelmente emocionados, muitos dos participantes na sessão recordaram episódios vividos e amigos que já partiram, puderam rever companheiros de longa data e aproveitaram para exercitar a sua veia poética. Muitos foram os que versejaram brevemente ou leram poemas inteiros da sua antologia pessoal.

Na mesa de honra, ao lado do presidente da Associação, Carlos Cardoso Luís, estava o sócio n.º 1 e fundador da APP, Luís Filipe Soares. A vogal da Cultura da Junta de Freguesia dos Olivais, Ana Crista, também marcou presença na cerimónia, elogiando o trabalho da colectividade em prol da cultura e da poesia.

Depois de os Jograis da APP dizerem vários poemas que falavam do poeta, do leitor e da poesia, chegou a altura de se cantar o fado.

Vítor Duarte Marceneiro, neto do célebre fadista Alfredo Marceneiro, cantou para o público, acompanhado nos instrumentos por Armando Pinto, Urbano Oliveira e Hélder do Ó.

Este momento, recheado de humor, tornou ainda mais alegre a tarde de convívio e amizade. Afinal de contas, o fado também é, ele próprio, poesia. E a poesia e o poeta, atrevemo-nos a sugerir, têm o seu quê de fadista… o que se lamenta, o que chora, o que ri e o que canta a Lisboa que ama.

“Pela vivência poética, nas páginas da nossa vida”, é o lema da Associação Portuguesa de Poetas. Fazemos eco destes votos, enquanto desejamos a estes nossos amigos pelo menos mais 32 aniversários!

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