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Árvores lembram combatentes da 1.ª Grande Guerra

resized_medina planta árvoreOs combatentes portugueses na 1ª Grande Guerra receberam mais uma homenagem no âmbito do projecto “100 anos, 100 árvores”.

As duas novas árvores de homenagem, duas pereiras-de-jardim, crescem agora no cemitério do Alto de São João e constituem a sexta e a sétima árvores plantadas no âmbito do projecto “100 anos, 100 árvores”.

A 1.ª Guerra Mundial teve lugar entre os anos 1914 e 1918, estando ainda a viver-se o centenário do conflito por mais dois anos. Desde o final de 2014 e até 2018 serão plantadas em Lisboa 100 árvores, evocando os mais de 100 mil portugueses que combateram.

“A Câmara Municipal de Lisboa associou-se ao projecto da sociedade civil como forma de dar continuidade ao papel da autarquia na salvaguarda da memória”, pode ler-se no site oficial da CML.

Presente na cerimónia, o presidente da autarquia, Fernando Medina, descreveu-a como um “acto de construção do futuro” e recordou uma vivência de caracter pessoal: o seu bisavô do presidente foi um dos combatentes que lutou pelo país na 1.ª Guerra Mundial.

A cerimónia contou ainda com a presença do vereador da Estrutura Verde, José Sá Fernandes, do presidente da Liga dos Combatentes, Joaquim Rodrigues e de representantes das entidades envolvidas na iniciativa.

As primeiras cinco árvores a ser plantadas no âmbito deste projecto “residem” na Embaixada de França (uma oliveira), no Jardim do Instituto Goethe (um loureiro), na Embaixada Britânica (um castanheiro-da-índia), no jardim Fernando Pessa (uma lagunária) e na Rua da Paz, na Freguesia da Misericórdia (uma laranjeira).

No dia 9 de Março, data que marca o centenário da entrada oficial de Portugal na 1.ª Grande Guerra, serão plantados no Castelo de São Jorge três sobreiros, um por cada ano em que o país esteve envolvido no conflito.

 

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