A nova Biblioteca Municipal da Penha de França já abriu as portas! Apresenta agora umas instalações mais amplas, centrais e acessíveis, para melhor servir a população da zona.
A inauguração das novas instalações da Biblioteca contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, que descerrou a placa que assinala a inauguração do novo equipamento, na Rua Francisco Pedro Curado.
A acompanhá-lo estiveram a vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto, o vereador Carlos Moura e a representante da 7.ª Comissão Permanente da Assembleia Municipal de Lisboa (Cultura, Educação, Juventude e Desporto), Simonetta Luz Afonso.
A presidente da Junta de Freguesia da Penha de França, Elisa Madureira, recordou as vantagens da deslocalização da Biblioteca, focando-se nas instalações mais amplas e mais centrais do que as da Travessa do Calado / Calçada do Poço dos Mouros. Fez igualmente referência à melhor acessibilidade do novo equipamento, nomeadamente para portadores de deficiência. Não deixou de referir, perante uma plateia composta quer por crianças e jovens, quer por seniores, utentes do centro de dia, que a nova biblioteca se situa numa zona onde predominam crianças e jovens em idade escolar e pessoas mais idosas. “É um dia histórico”, rematou.
Antes de terminar a sua intervenção, Maria Elisa Madureira anunciou a criação de um espaço na sede da sua autarquia em que se poderão depositar e levantar livros previamente requisitados junto dos serviços da Biblioteca.
O presidente da CML, por seu turno, destacou a forma apaixonada e empenhada com que os munícipes e os deputados eleitos debateram as questões relacionadas com a Biblioteca da Penha de França desde o princípio. Segundo Fernando Medina, o processo de transferência e renovação da biblioteca saiu reforçado graças ao intenso escrutínio a que foi submetido, tendo suscitado muita participação.
Depois de referir que “as bibliotecas são um dos serviços mais importantes da sociedade”, na medida em que permitem “interpretar, ligar e relacionar a informação, dar-lhe valor e utilidade”, o edil classificou o novo equipamento como “um exemplo feliz do processo de modernização da rede pública de bibliotecas” e definiu a sua missão: “servir todos, dos mais novos aos mais velhos”.
O dia não terminou sem um momento cultural. Já depois de os autarcas e vereadores deixarem as suas mensagens inscritas no mobiliário da sala multimédia, dois jovens acordeonistas do Instituto de Música Vitorino Matono surpreenderam os presentes com uma actuação de alto calibre.