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Uma Árvore pela Floresta

O Projecto Uma Árvore pela Floresta, desenvolvido pela Quercus e pelos CTT, volta a reforçar a plantação de árvores de espécies autóctones em terrenos de todo o País, incluindo as áreas ardidas.

Este ano, a área de intervenção do projecto é alargada a Castanheira de Pera, um dos concelhos mais afectados pelos incêndios de Julho. Esta é a quarta edição de Uma Árvore pela Floresta, que até aqui já plantou cerca de 11 mil árvores.

Para que tudo isto seja possível, basta que qualquer pessoa se dirija a uma das 291 lojas CTT aderentes até 30 de Novembro, ou então aceda a http://umaarvorepelafloresta.quercus.pt ou à loja Online dos CTT em https://www.ctt.pt/loja-online/index.html e ofereça uma árvore, com o custo de 3 euros, valor que reverte totalmente para o financiamento do projecto, não havendo qualquer limite ao número de árvores que podem ser apadrinhadas. Por cada uma das doações dos portugueses, uma árvore será depois plantada pela Quercus quer em áreas classificadas do Norte e Centro de Portugal (Serra do Gerês, do Alvão, do Marão, de Montemuro, da Estrela e o Tejo Internacional) quer no concelho de Castanheira de Pera.

 No momento da compra, é entregue ao comprador um pequeno kit composto por uma “árvore” em cartão reciclado e um código. Esta “árvore” de cartão serve de lembrança e pode ser oferecida. O código serve para registar a árvore que a Quercus irá plantar até à Primavera de 2018, identificar a espécie e o local de plantação, bem como para consultar a evolução durante 5 anos do bosque onde foi instalada. E tudo isso pode ser feito aqui: http://umaarvorepelafloresta.quercus.pt.

 Os CTT disponibilizam gratuitamente a sua rede de lojas, bem como os sistemas de informação necessários para a oferta online e para o acompanhamento das árvores plantadas pelos seus padrinhos, e a Quercus coordena e operacionaliza a selecção das áreas, a escolha das espécies e a plantação propriamente dita.

 Nas 28 espécies que fazem parte da flora original portuguesa contam-se o amieiro, medronheiro, bidoeiro, castanheiro, freixo, azevinho, loureiro, carvalho-negral e carvalho-alvarinho, o sobreiro, o lentisco ou o sabugueiro, entre outras.

 Com esta acção pretende-se promover a criação de bosques autóctones, os quais oferecem uma maior resistência à propagação dos incêndios e são melhores para amenizar o clima, promover a biodiversidade e proteger a nossa paisagem, a água e os solos.

 O projecto “Uma Árvore pela Floresta” ganhou o prémio Green Project Awards 2015 na categoria Iniciativa de Mobilização e foi vencedor, em 2016, do prémio de Ambiente da PostEurop, uma organização afiliada das Nações Unidas, que reúne 52 operadores postais europeus.

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One Comment

  1. Mais uma vez somos chamados a comprar uma árvore para plantar nos espaços ardidos.Qualquer um fica sensibilizado com estas iniciativas mas, será que vão mesmo plantar as árvores com os donativos? Parece que as dádivas recebem uma identificação das árvores e os locais onde vão ser plantadas e até pode cada benemérito saber da evolução da sua árvore. Tocante. Mas, poderemos constatar que o registo que nos dão é efectivamente da árvore que apadrinhámos?Não tenho qualquer certeza.Porém e pela última vez eu vou contribuir para o efeito.Exijo que a árvore seja realmente protegida e se em próximo incêndio me disserem que foi vitima da continuada incúria das autarquias e de pessoas que sem criterio tenham a ousadia de plantar eucaliptos junto dela ou de não limpar o solo onde ela esteja, eu exijo uma INDEMNIZAÇÃO pela minha ingenuidade.
    Transmitam pf a quem de direito.

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