Sob o mote “Lisboa, SNS Mais Próximo”, o ministro da Saúde e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa apresentaram o programa que vai dotar a cidade de Lisboa de 14 novos centros de saúde.
Adalberto Campos Fernandes e Fernando Medina homologaram os protocolos que põem no papel a medida, num investimento que ronda os 30 milhões de euros. Este financiamento é garantido pelo Município, bem como os terrenos para a construção de raiz das novas unidades. Na plateia, no auditório do Pavilhão do Conhecimento, no Parque das Nações, entre os que testemunharam o momento estavam vários presidentes das juntas de freguesia que vão acolher os novos centros de saúde.
Trata-se de um investimento que vai beneficiar 305 mil utentes na cidade e que vai pôr fim aos centros de saúde e unidades de saúde familiar a funcionar em edifícios de habitação, sem condições modernas de segurança ou acessibilidade garantida para todos. Dos 14 novos equipamentos, 11 vão substituir outros já existentes e 3 vão constituir novas unidades, a saber: Telheiras, Restelo e precisamente o Parque das Nações. Tudo isto até 2020.
A tónica foi colocada não só na quantidade mas sobretudo na qualidade do serviço prestado, nos discursos do presidente da Câmara e do ministro da Saúde. Para Fernando Medina, era urgente dar dignidade ao atendimento médico e aos cuidados de saúde, que ocorrem hoje em centros de saúde sem condições e sem espaço. Para Adalberto Campos Fernandes, trata-se da “maior vaga de investimento público na saúde nos últimos 40 anos”. O presidente da Câmara também destacou que o Município vai financiar o programa sem recurso a fundos comunitários e não deixou de exprimir o desejo de ver avançar o processo do novo hospital da zona oriental de Lisboa ainda antes do fim do seu mandato.
Os novos centros de saúde vão surgir nos seguintes locais: Ajuda, Alta de Lisboa (Santa Clara), Alto dos Moinhos (São Domingos de Benfica), Fonte Nova (Benfica), Marvila, Campo de Ourique, Arroios, Beato, Telheiras (Lumiar), Restelo (Belém), Parque das Nações, Sapadores-Graça (Penha de França) e Alcântara (em que vai ser reabilitado o edifício existente). A primeira unidade a entrar em funcionamento é a da Av. Afonso Costa, nos serviços sociais da Câmara de Lisboa (freguesia do Areeiro).
